Você
acredita na Magia?
O fato de acreditar na magia já
nos leva ao seu encontro.
E assim me inspirei no primeiro
capítulo do livro “A Magia” de Rhonda Byrne para fazer este preâmbulo.
Imaginar, sonhar, desejar, faz
toda a diferença!
Olhar a vida com entusiasmo e
admiração é estimulante.
Durante a infância nossos olhos
enxergam nas pequenas coisas um mundo mágico que nos enche de emoção, porque
nos fascina.
As cores das asas das borboletas,
as flores de várias formas, os insetos em seu mundo micro, o céu que se abre
para o universo, a enxurrada que desce a ladeira, as gotas de chuva que
salpicam na janela, os tapetes com variedades de desenhos e as cortinas que enchem
o ambiente de mistério ... Tudo se traduz em magia no mundo de uma criança!
Imaginem o Papai Noel saindo da
Lapônia, conduzindo um trenó no céu, puxado por várias renas, com um grande
saco vermelho cheio de presentes para serem distribuídos no mundo todo no Dia
de Natal. Como seria isso possível? E ele sempre consegue!
Sonhos podem se tornar realidade,
as estrelas estão ao alcance de nossas mãos. E, então, nossos corações se
enchem de alegria, porque a imaginação não tem limites.
Quando nos tornamos adultos a
magia fica encoberta pela realidade, pelo peso das responsabilidades, dos
compromissos, dos problemas e das dificuldades. E a perspectiva do adulto em
relação à vida acaba se tornando negativa.
A minha proposta é des-cobrir a
realidade para deixar emergir a magia e deixar vir à tona a perspectiva
infantil em relação à vida, ou seja, permitir que a vida se revele maravilhosa
e empolgante e que seus sonhos se concretizem.
Buscar a magia é entrar em um
mundo invisível de encantamentos. E quando se descobre esse mundo, nossos olhos
se enchem de espanto e admiração e voltamos a ser criança.
E, ao escrever este conto,
mergulhei no passado, revivi um pedacinho da minha infância e pude sentir a
magia de uma noite de Natal.
A Cortina Encantada do Natal
Véspera de Natal. Anoiteceu. Minha
avó me disse:
- Vamos fechar as cortinas para
esperarmos o Papai Noel chegar.
Indaguei curiosa:
- Por que vovó?
- Ele chega escondido. Só quando
ninguém o está vendo.
Não me esqueço daquela cortina.
Era cor-de-rosa, meio pesada, com linhas brilhantes. Ela se tornou mágica para
mim naquele instante.
Meus olhos atentos não desgrudaram
de sua direção. Às vezes ela se mexia. Seria o Papai Noel chegando?
Minha família chegava para a ceia.
O cheiro de peru assado rescendia
na casa. Ah! E tinha outros cheiros: o de tender, da farofa e do arroz. As
castanhas crocantes eram bem atraentes pelas suas formas: nozes, castanhas-do-pará,
amêndoas e avelãs.
As castanhas portuguesas eram cozidas e macias. As nozes
inteiras eram motivo de brincadeira para as crianças. Gostávamos de quebrá-las
no vão das portas, entre a porta e o batente, só para ouvir o barulhinho de
"creck". As frutas secas (tâmaras, passas, figos e damascos) coloriam
as mesas.
Sobre as tâmaras ... Depois que minha avó me falou que seu aspecto se
parecia com a de uma barata ... Hummm! Fiquei meio grilada, desconfiada com
isso! Cachos de uvas também enfeitavam a mesa: as italianas verdes e graúdas e
as niágaras roxinhas mais azedinhas.
Vinhos imponentes descansavam sobre a
mesa. Todos brindavam o Natal com um tim-tim.
De repente achei que havia
escutado algo naquela sala da cortina cor-de-rosa. Fiquei meio assustada. Tinha
medo de me aproximar. E se eu me deparasse com o Papai Noel?
Sentei-me no chão, na soleira da
porta que dava para um corredor ao céu aberto. Olhei para cima para ver se
algum trenó estava no céu. Mas só vi estrelas piscando.
Não tinha sono. Mas minha avó me
mandou ir para cama:
- Vá dormir, Adriana, porque o
Papai Noel deve estar chegando!
Com a cabeça no travesseiro fiquei imaginando aquele velhinho de roupas vermelhas e barbas brancas dirigindo no céu estrelado o seu trenó puxado por renas gigantes.
Com a cabeça no travesseiro fiquei imaginando aquele velhinho de roupas vermelhas e barbas brancas dirigindo no céu estrelado o seu trenó puxado por renas gigantes.
Fechei os olhos. Imaginei e
adormeci.
De repente acordei. Olhei ao redor
da minha cama, e tudo estava quieto. Escutei minha avó me chamando:
- Adriana, você acordou? Venha,
então, aqui e venha abrir a cortina da sala!
Com o coração disparado, abri a cortina cor-de-rosa e uma explosão de alegria encheu meu coração. Fiquei surpresa ao ver um pequeno automóvel que pedi para o Papai Noel. Era um fusquinha vermelho com luzinhas e buzina, bem parecido com o Volkswagen Beetle. E, ao lado, havia outro pequeno automóvel, um jipinho verde do exército, um Willys military jeep. Não era de plástico como o fusquinha. Era de metal verde. Parecia de verdade mesmo. Ah! Este era para meu irmãzinho. Um sonho! Perfeito!
E perguntei à vovó:
- Como ele conseguiu trazer o
fusquinha até aqui?
- O Papai Noel tem os seus
truques, Adriana! - e riu.
Mas para mim a cortina cor-de-rosa
sempre será um portal mágico e sempre vou acreditar em Papai Noel!
O Papai Noel : origem e tradição
http://www.suapesquisa.com/historiadopapainoel.htm
"Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi
inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo,
homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos
com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas
relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na
Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o
nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma
roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão
Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores
vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista
Harper’s Weeklys neste mesmo ano.
Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai
Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do
refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a
espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.
Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das
crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas.
É o bom
velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz
presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o
ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria
para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel
não é mesma coisa".
Minha querida e saudosa
avó definiu o Natal de uma forma bem simples e que envolve todo o encanto e
imaginário do mundo infantil e que deve permanecer para sempre: “O Natal é a
festa das crianças!”.
Curiosidades!
Papai Noel em vários idiomas:
Alemão: Weihnachtsmann ou Kriss Krigles
(Criança do Cristo)
Chinês: 聖誕老人 (Shèngdàn lǎorén)
Dinamarquês: Juliman
Espanhol: Papá Noel
Finlandês: Joulupukki
Francês: Père Noël
Holandês: Kerstman
Indonésio: Sinterklas
Inglês: Santa Claus ou Father Christmas
Italiano: Babbo Natale
ou Belfana
Japonês: サンタクロース (Santakurōsu) ou ou Jizo
Macedônia: Dedo Mraz Chileno: Viejito Pascuero Finlândês: Joulupukki Dinamarquês: Julemanden
Português de Portugal: Pai Natal
Português do Brasil: Papai Noel
Russo: Санта Клаус ou Grandfather Frost ou Baboushka
Sueco: Jultomte
E assim termina uma das minhas
histórias de infância e quem sabe também sua, com muita magia e alegria.
Feliz Natal!
Gëzuar
Krishtlindjet! Frohe
Weihnachten! Shenoraavor
Nor Dari yev Pari gaghand! Zorionak! Весела Коледа! Bon Nadal! Chuk Sung
Tan! Sretan
Božić! Glædelig jul! veselé Vianoce!Feliz Navidad! Gajan Kristnaskon! Häid jõule! Hyvää
joulua! Joyeux
Noël! Καλά Χριστούγεννα! Merry Christmas! Buon Natale! Merii
Kurisumasu! Kung His
Hsin Nien! Prettig
Kerstfeest! God Jul! Crăciun fericit! S
prazdnikom Rozdestva Hristova! God Jul! Veselé Vánoce! Mutlu Noeller! Srozhdestvom Kristovym!