sábado, 22 de novembro de 2014

Flamboyant - beleza que exige cuidados

O flamboyant é uma árvore que me fascina!
Sua beleza me levou a escrever um soneto.


 Sonhando encontrar um lugar pra me encantar
(por Adriana Alvim)

Sonhando encontrar um lugar pra me encantar
Caminhando em sintonia com a emoção
Sentindo no sangue o pulsar do coração
Imaginando qual beleza a encontrar

Encontrei por querer um caminho de prazer
Abraçou a brisa meu corpo com leveza
Caminhei só sobre um tapete de alteza
Sussurrou o flamboyant apenas pra bendizer

O sol que brilha pode queimar e arder
A terra que firma pode sim deslizar
O vento que sopra pode se enfurecer

O majestoso flamboyant pelo caminho
Protege e ampara, acalma e encanta
Sonhando a vida segue e a alma se aquieta

Flamboyant - beleza que exige cuidados

O flamboyant (Delonix regia) é uma árvore de grande porte que pode chegar a 15 metros de altura. Sua copa pode chegar a 10 metros de diâmetro. A árvore necessita de muito espaço para crescer e florescer. 



Suas flores possuem uma coloração laranja-avermelhada. Originária da costa leste da África, de Madagáscar e de ilhas do Oceano Índico, a árvore se adaptou bem ao clima e solo do Brasil, principalmente na região sudeste. A palavra "flamboyant" veio do francês e significa flamejante, um adjetivo que traduz a coloração vermelha de suas flores. É chamada popularmente também de flor-do-paraíso. As flores apresentam coloração vermelho-escarlate ou alaranjada e formam grandes cachos. 




O período de floração acontece nos meses de outubro a dezembro. Os frutos são grandes vagens, de formato alongado. Ideal para ornamentar. Também oferece bastante sombra. 


É bom escolher adequadamente o local de seu plantio, pois a árvore precisa de bastante espaço. Se deixar as raízes crescerem naturalmente, pode ocorrer danos às calçadas e aos muros, porque as raízes crescem muito.   Há quem se utiliza de manilhas, tubos de concreto, para o plantio de árvores nos passeios públicos, a fim de direcionar as raízes às partes mais profundas do solo e desta forma se evitariam estragos nas calçadas. Mas há objeções em relação a esta técnica. A sua copa por ser ampla, pode danificar a fiação elétrica. Como suas flores caem muito, podem entupir calhas. Alguns flamboyants podem soltar uma gosma grudenta que pinga nas ruas, calçadas ou mesmo sobre veículos que estejam embaixo deles, deixando marcas indesejáveis. Para aqueles que porventura estejam passando por este problema, vou transcrever a resposta à carta que, num momento de desespero, enviei para o "Caderno Agrícola" do Jornal '" Estado de S. Paulo":

Jornal "O Estado de S. Paulo" - Quarta-feira, 08 de março de 2006 - Caderno Agrícola - nº 2626 - Cartas - G2


"Ainda é possível salvar flamboyant
●●● Tenho no jardim um flamboyant de 3 anos, que dá flores de um alaranjando intenso. Há pouco tempo, porém, começou a cair um gosma viscosa, transparente, adocicada e grudenta dos galhos. Estou prestes a cortar a árvore.
Adriana Alvim O. Carvalho
UBERLÂNDIA (MG)
O flamboyant (Delonix regia), de Madagascar, tem esse nome por causa da cor de fogo de suas flores, daí o nome, que significa flamejante. A árvore, quando idosa, o que não é o caso da planta da leitora, solta alguma seiva pelas 'axilas' onde saem os galhos, mas o agrônomo Luiz Camargo considera o exemplar jovem para liberar resina de forma espontânea. Assim, acredita ser provável que a árvore esteja sendo furada por besouros fitófagos, que põem seus ovos na madeira, onde as larvas se desenvolvem até a fase adulta. A seiva escorre justamente pelas feridas. A recomendação é a de que a leitora verifique de onde flui a seiva e, se realmente, houve furos na casa, a solução é colocar algum inseticida sistêmico no solo pois, absorvido pelas raízes, irá atingir as larvas, que não serão mortas se o inseticida for borrifado. O agrônomo põe-se à disposição para mais orientações pelo tel. (0--11) 4246-2244, inclusive para ajudar a convencer a leitora a não cortar o flamboyant, que durante várias décadas vai colorir o jardim com suas intensas floradas. Luiz Roberto de Souza Queiroz".


A orientação foi muito boa e fiz o que o agrônomo prescreveu, porque de fato havia os tais besourinhos, que mais se pareciam com abelhinhas ou marimbondos, sobrevoando a árvore e sugando a sua seiva, certamente docinha. Fiquei com o flamboyant por mais algum tempo no meu jardim, e o veneno jogado nas raízes de fato espantava os besourinhos. Mas a árvore, depois, foi secando e morrendo. Talvez por falta de espaço. Acho que na época em que o plantei, o jardineiro colocou uma manilha, para que suas raízes crescessem de forma a  não prejudicar o piso do jardim, e talvez isso, com o tempo, tenha sido prejudicial á árvore. Não sei o que de fato ocorreu. Mas não desisti do flamboyant. Perdi um, mas plantei mais três em um passeio público com muito mais espaço. Estão lindos! Exuberantes!


Mas mesmo assim compensa plantar um flamboyant, porque é belíssimo. Basta ter os devidos cuidados.


E viva o flamboyant!!!


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Christmas Tree - sugestão para o Natal


Magia do Natal
(por Adriana Alvim)

É Natal
Tempo de magia
Flocos de neve com sonhos
Ventos que sopram esperança
Sinos que soam alegria
Luzes que cintilam amor
Expectativa de milagres
De acontecimentos extraordinários
Necessidade de renovação
E a fonte inspiradora é Jesus!


Sugestão para montagem de árvore de Natal
E,  com base nesses sentimentos que o Natal nos desperta, fui compelida a montar uma árvore de Natal diferente neste ano de 2014.
Mais natural e mais artesanal, sua beleza está na simplicidade.


Escolhi a tuia, considerada a árvore da vida,  para representar o tradicional pinheirinho de Natal.  Sua cor "verde" simboliza a esperança.  E, sua forma vertical e triangular, simboliza o elo do céu com a terra,  do plano espiritual com o plano material.


Para decorar esta árvore de Natal escolhi  fitas de cetim, mais estreitas, mais finas, não só da cor vermelha, mas também da cor azul, amarela e branca. 



Minha intenção era dar um tom mais alegre à árvore, deixando-a bem colorida.


E, cada galho ganhou um lacinho de cetim.

Precisa um pouco de habilidade para fazer os laços de cetim. Mas é uma verdadeira terapia.

Uma delícia montar esta árvore!

Todos gostaram do efeito.



A árvore de Natal ficou muito bonitinha, delicada, mimosa e alegre.

Que tal tentar?


Sugestão de música de Natal

Enquanto decorava a árvore, lembrei-me de uma música tradicional alemã, Oh Tannenbaum, que ganhou várias versões em várias línguas.

Ficou tão famosa que esta música foi gravada pelo cantor norte-americano Nat King Cole. Quem quiser ouvi-la pode acessar "Christmas Song - Nat King Cole - Oh Tannenbaum" ( Oh Christmas Tree)" no "You Tube":

https://www.youtube.com/watch?v=sPxCHi4mLYA


Encontrei estas duas versões bem simpáticas para o inglês e para o português para os dois primeiros versos da música:


Oh Christmas Tree

 

O Christmas tree 

O Christmas tree

How are thy 

Leaves so verdant

O Christmas tree 

O Christmas tree

How are thy 

Leaves so verdant

Weeee 

 

Not only 

In the summertime

But even in winter 

Is thy prime

O Christmas tree 

O Christmas tree

How are thy 

Leaves so verdant

 

Pinheiro de Natal

 

Ó meu pinheiro de Natal

Teus ramos sempre verdes

Pinheiro verde de Natal

A tua imagem sempre

 

Não  só ao sol da primavera

Mas quando a branca neve cai

Ó meu pinheiro de Natal

Pra sempre verdejai!

 


FELIZ NATAL!!!

sábado, 15 de novembro de 2014

Doce de tacho - ambrosia de ovos com queijo

Doce de tacho ... viajando no tempo ... incursões poéticas ...



O clima natalino de 2014 já chegou. As cidades já estão ficando mais iluminadas. As árvores de Natal já começaram a ser montadas. E já pensando na ceia de Natal com tanta comida gostosa, me lembrei de um doce tradicional da culinária mineira - a ambrosia de ovos com queijo. Simplesmente deliciosa! Minha avó aprendeu com a mãe dela e ensinou para a minha mãe e para mim também. Aprendi este doce, vendo a minha avó fazer, quando ainda era criança. Muita história da minha família e da minha infância surge do fundo do baú, quando eu saboreio este doce. Lembranças de um tempo tranquilo, gostoso em que os cheiros eram marcantes na cozinha, cheiro de pão de queijo, cheiro de rosca, cheiro de broa de milho, cheiro de doce no tacho, cheiro de carinho, cheiro de amor ...

Mas, antes da receitinha, vou deixar  registrado um belo poema português e peço-lhes que deixem a imaginação fluir ... porque me lembrei da doçaria portuguesa,  feita à base de muitos ovos e açúcar, porque me lembrei de nossas origens portuguesas, da literatura portuguesa e toda a sua riqueza. Um olhar sobre o passado, perdas ... saudades ... um olhar de olhares ...

"Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
Tão tristes, tão saudosos,
tão doentes da partida,
tão cansados, tão chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.

Partem tão tristes os tristes,
tão fora d'esperar bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém".
(século XV - Cancioneiro Geral - João Roiz de Castelo Branco)

Lá vai a receitinha!

Receita de Ambrosia (doce de ovos com queijo) 
Ingredientes:

Ø 02 litros de água
Ø 12 ovos
Ø 800 gramas de açúcar (de preferência o cristal)
Ø 12 colheres de queijo (de preferência curado)
Ø 08 pauzinhos de canela
Modo de fazer:
Ø Primeiramente faça uma calda. Coloque no tacho (ou em uma panela grande)  a água e o açúcar. Leve ao fogo. Deixe uns 40 minutos fervendo até formar uma calda em ponto de fio leve. Quando começar a fervura, pode acrescentar os pauzinhos de canela, pelo menos uns dois. Após ferver e estiver no ponto, desligar. Aguarde.
Ø Bata, de preferência, em uma batedeira, as claras até chegar ao ponto de neve, mais consistente.
Ø Acrescente as gemas e continue a bater até formar uma espuminha consistente, firme.
Ø Junte o queijo ralado e, agora, com cuidado para não desfazer aquela espuminha dos ovos, vá misturando o queijo aos poucos.

Ø Acenda o fogo e coloque a calda que já está pronta para esquentar e ferver. Enquanto isso, vá jogando com uma colher grande a mistura de ovos com queijo sobre aquela calda. E deixe a mistura, sem mexer com a colher, ir cozinhando.
Ø Aos poucos o calor vai fazendo a mistura se soltar das laterais do tacho (ou panela). Com uma colher e com cuidado, vá desprendendo o doce das bordas.
Ø Quando as postas estiverem mais consistentes, com uma espumadeira, vá virando cada uma delas, para que o outro lado também possa passar pelo cozimento. Cuidado para não desmanchar as postas.
Ø Com uma outra colher grande, de preferência a de pau, vá pegando no fundo do tacho a calda e jogando por cima do doce. Isso ajuda no cozimento e faz com que a calda docinha entranhe naquela massinha de ovos. Nesta fase pode-se colocar o restante dos pauzinhos de canela para dar ainda mais sabor.  Na receita original da vovó, talvez para deixar o doce mais molhadinho, macio e realçar o seu sabor, havia a sugestão para que, ainda neste momento, fosse pingando um pouquinho de leite e colocasse uma colherzinha de manteiga de leite.
Ø Assim que a cor do doce estiver bem amarelada, um tom mais forte de amarelo, pode desligar o fogo. Mas tome cuidado para não deixar secar demais a calda! É preciso deixar uma caldinha no meio do doce, porque ele vai esfriar e ainda vai absorver mais daquela calda. Mantenha o doce no tacho até esfriar. Mas não demore muito a retirar o doce do tacho, sequer guarde o doce no tacho, pois certamente haverá alteração em sua cor.
Ø Quando o doce estiver frio, retire-o do tacho com uma colher e, com cuidado, para não desfazer as postas, o coloque em um pirex ou em uma tigela, de preferência transparente, para que sua cor e textura fiquem em evidência. Salpique um pouco de canela em pó por cima do doce.


Ø Leve-o à geladeira para servi-lo geladinho. Depois é só saborear.

Ø Bom apetite!!!

Dicas sobre a limpeza do tacho
Utilizei-me do tacho de cobre da minha avó, porque é tradição aqui em Minas Gerais fazer doces no tacho, pois o cobre, além de um excelente condutor de calor,  deixa a cor do doce mais bonita. Mas para utilizá-lo é preciso fazer a sua limpeza de forma correta. É necessário dele retirar o zinabre (ou azinhavre - camada de cor verde resultante da oxidação do cobre)  e as manchas escuras que aparecem no decorrer do tempo. Basta um pouco de limão ou vinagre misturado com sal. Com um papel toalha ou com um paninho vá passando esta mistura dentro e em volta do tacho até que ele fique com a superfície mais clara e brilhante. Lave o tacho em água corrente para retirar aquela mistura de limão/vinagre com sal. Seque-o bem, porque o restinho de água que fica, facilita o aparecimento de manchinhas pelo tacho. Dá um trabalhinho limpar o tacho. Mas depois ele fica muito bonito e sem problemas para usá-lo.


Embora alguns tenham restrições com o uso de utensílios de cobre na produção alimentícia, é preciso saber mantê-los em boas condições de uso. Na Índia, o cobre foi usado para esterilizar água potável no ano de 2600 e 2200 aC, sendo ainda hoje usado em muitos lares para armazenar água. Na medicina ayurvédica é comum a utilização do copo de cobre. 

Geralmente se enche um copo de cobre com água fria antes de dormir e depois se deve beber esta água ao acordar. Essa rotina  ayurvédica proporciona mais vitalidade, mais estímulo e nos mantém mais ativos, porque equilibra os três doshas (Vata, Pitta e Kapha - tridoshas - 03 energias fundamentais que regem a função dos nossos corpos no nível físico e emocional). A água armazenada desta forma é designada como "Tamra Jal" e é considerada pela Ayurveda como a "água da mortalidade", devido aos seus inúmeros benefícios para a saúde, retardando o envelhecimento e estimulando o cérebro, e tem propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias.



domingo, 9 de novembro de 2014

"Benzição" - Benzedeiras - Rituais

Benzer é invocar a proteção do céu sobre pessoas ou coisas.


E vasculhando as acepções do vocábulo "benzer" e derivados, encontramos os seguintes sentidos:

"Benzer" é invocar com o sinal-da-cruz  (traçado no ar com os dedos); é invocar a graça divina sobre algo ou alguém; é também aspergir com água benta algo não destinado ao culto divino, invocando para ele a proteção divina.

"Benzedura"  ou "benzeção" é o ato de benzer com ou sem o sinal-da-cruz, acompanhado de orações com fórmulas especiais, supersticiosas. Pode ser também o emprego de bruxarias.

"Benzedor" ou "benzedeiro" é aquela pessoa que pretensamente afasta o mal.

Prefiro ficar com o primeiro significado,  porque o acho mais apropriado e mais expressivo, mais próximo dos verbos "abençoar" e "bendizer": benzer é invocar a proteção do céu sobre pessoas ou coisas.


Quanto à palavra correta para o ato de benzer, podemos nos deparar com "benzedura", "benzeção" e "benzimento" nos dicionários. Mas prefiro a fala do que a língua, a norma popular do que a culta, no presente caso, tendo em vista que o "ato de benzer" é extraído da cultura popular. Desta forma,  vou-me deixar levar pelos usos e costumes, pelo que é real e concreto, e vou-me utilizar do termo "benzição", como se fala mesmo.

Na cultura popular a "benzição" consiste em rituais que pretendem a cura de males de ordem física e espiritual. Geralmente é praticado por pessoas mais velhas, que aprenderam a benzer com as suas mães e avós. É uma prática que faz parte da tradição, que passa de geração para geração, principalmente no interior de Minas Gerais. Distante dos grandes centros, das farmácias e dos médicos, moradores da zona rural, roças e fazendas, se apegam à natureza e ao que ela tem a oferecer para suprir suas necessidades. Mas, muitas vezes, quando os remédios farmacêuticos, prescritos por médicos, não conseguem ter êxito, ou seja, quando não estão funcionando para o fim almejado, o jeito é apelar para tratamentos alternativos, sem muito ou sem nenhum respaldo científico, e que, de repente, resolve, como é o caso da "benzição". Por acaso alguém conhece alguém que benze contra cobreiro?

O ato de benzer nada mais é do que o ato de rezar e só funciona se houver fé, se acreditar em uma força divina, que detém o poder de cura. E para cada mal existe um ritual de cura.

Além de vivenciar, quando criança, esta prática, pois minha avó costumava me levar para benzer de vez em quando, e além de pesquisar um pouquinho a respeito, andei também conversando com uma amiga minha que é benzedeira, a Dona Euripa, pessoa muito boa e com muita experiência de vida. E ela me explicou várias coisinhas a respeito da "benzição". É um assunto que não se acha em livros, porque essas experiências são passadas de uma geração para a outra e oralmente. Aprende-se vendo e fazendo com os mais antigos, se tiver dom e fé, claro!

A "benzição" está mais ligada à natureza e é de ordem espiritual. É feita com rituais e visa à busca de energia de ordem espiritual e vinda da natureza, ou seja, das plantas, das águas, do ar, onde se encerra o fluido cósmico. E este fluido cósmico é propriedade divina, de Deus.


O espiritismo também se utiliza do mesmo fluido cósmico enquanto elo divino, porque este fluido vital é o que energiza as nossas vidas.  Tudo vem de Deus e volta a Deus.

Para benzer tem que ter dom e vontade, diz a Dona Euripa.

Tanto no passe espírita quanto na "benzição" são utilizadas as mãos para transmitir energias fluídicas de uma pessoa para outra. Só que no passe não é preciso tocar o doente, basta a imposição das mãos. Mas em ambos os casos há que se apelar aos bons espíritos, orar e querer o bem. Basta impor as mãos sobre a dor para acalmar, desde que tenha um sentimento de fé, fervor, vontade e confiança em Deus. E a imposição das mãos para a cura foi usada e ensinada por Jesus. As energias curativas produzidas pela imposição das mãos são de natureza magnética com o fito de reestabelecer o equilíbrio energético em nosso corpo físico e espiritual.


Na "benzição" geralmente é utilizado o toque das mãos e algum ramo, como arruda, alecrim, mirra dentre outros. É um ritual feito com palavras também.

A “benzição” procura o apoio na natureza: plantas, águas e ar. O ar, por exemplo, simboliza o movimento de transformação dos seres. E as plantas têm energia própria. A natureza tem o poder de acalmar nossas emoções, limpar nossa mente e modificar nosso padrão vibratório.


A intuição manda. O benzedor é um filtro, por isso muitas vezes, quando se está benzendo, o benzedor costuma abrir a boca para bocejar várias vezes e mesmo chorar. É uma forma de eliminar as impurezas que captou do outro.

Como se aprende a benzer? É um dom divino, cada um tem, depende da vontade, do exercício e da fé.

Existem vários rituais. Aquele que benze usa a intuição como ela pede.  Pode-se benzer de cobreiro, de erisipela, de cobra, de lagartixa, de aranha dentre outros.

As benzedeiras costumam benzer de "espinhela caída". Mas o que é isso? Também conhecida por "lumbago". Dizem que ocorre quando aparece um ossinho mole no centro e bem na parte inferior da caixa torácica perto do estômago. Geralmente quem está com a "espinhela caída" tem vômitos e dores no estômago e na barriga. Alguns dizem que a "espinhela caída" aparece quando alguém leva um susto e vomita, e depois fica inapetente por conta disso. Existem alguns rituais que acompanham a "benzição" para a cura deste mal. É preciso amarrar uma tira de tecido ao redor do corpo da pessoa, debaixo do peito, e rezar fazendo o sinal-da-cruz no lugar.

Elas também costumam benzer contra "impingem". Mas o que é isso? É uma doença de pele causada por fungos, que provoca o aparecimento de pequenas bolhas que depois que secam ficam amareladas ou avermelhadas. O ritual consiste em benzer em uma noite estrelada. Molha-se o dedo na saliva da pessoa e o aponta para a estrela no céu. As palavras utilizadas neste momento têm que estar direcionadas a Deus, pedindo a cura.

Outro famoso tipo de "benzição" é contra cobreiro. Mas o que é isso? É uma erupção de bolhas na pele, que dizem, que é causado pelo contato com um animal peçonhento, como cobra, sapo e aranha. Para acabar com este mal, a benzedeira pode enrolar algumas folhas de mamona no local, depois retira estas folhas, cortando-as com a tesoura, e as coloca para secar ao sol. E, acredita-se que à medida que o material seca, o cobreiro vai sarando.

Os elementos utilizados para se benzer são vários,  tais como: vela, tesoura, faca, carvão, ervas, água, ramos, sal, Bíblia, rosários, fios de linha, etc.

Os elementos mais populares são os que provêm da própria natureza, notadamente, o ramo. O ramo funciona como um catalisador do mal, não deixando que o mal vá para cima da benzedeira, pois quando não se usa o raminho, as benzedeiras costumam dizer que o mal "vira pra elas". Segurando uma ramo e passando-o em volta da pessoa que está sendo benzida, a benzedeira vai rezando e, se a pessoa estiver "carregada" de mau olhado, inveja ou quebranto, por exemplo, as folhas ficam "murchas".


Alguns ramos de plantas são mais utilizados para se fazer a "benzição", tais como: alecrim, arruda, mirra e manjericão.

Mas o que é isso? Benzer contra quebranto?

Quem já não se sentiu deprimido, mole ou cansado, ou já não levantou com uma "ruindade danada", mas que não sabe o que é e não consegue perceber uma causa para aquele mal estar? Aí, encontra alguém, que faz o seguinte comentário "isso é mau olhado", "isso é quebranto".  A causa seria a inveja pura mesmo! Aquela sensação de uma nuvenzinha preta pairando sobre a nossa cabeça. Parece que tudo dá errado! O jeito é procurar uma benzedeira para tirar este mau olhado.


O mau olhado ou quebranto é a doença causada pela energia negativa do olhar de pessoas invejosas ou maldosas. Muitas vezes não é intencional, mas sua força pode esmorecer o alvejado, causando-lhe sintomas de depressão, angústia, pessimismo, nervosismo e insônia. Um dos sintomas é bocejar sem parar. As crianças quando estão com mau olhado ou quebranto ficam mais inquietas, irritadas, choram mais e não conseguem ter um bom sono. Dizem que algumas crianças ficam com uma perna mais curta do que a outra.

E como pode ser feito essa "benzição contra quebranto"? A benzedeira poderá pegar um copo com água, um galho de arruda ou mesmo de alecrim, molhar o galho e ir benzendo a outra pessoa. Na medida em que o raminho molhado vai respingando água sobre a pessoa, podem ser pronunciadas algumas palavras, pedindo a Deus para retirar o quebranto sobre aquela pessoa. Segue esta sugestão para a ladinha: “Mal do ar, mal do mar, mal do fogo, mal da lua, mal das estrelas, mal do ponto do meio dia, mal do ponto da meia noite. Se tiveres com quebranto, mau olhado, feitiçaria e bruxaria, em nome de Deus e da Virgem Maria, seja levado paras ondas do mar sagrado, onde não canta o galo nem a galinha e nem tem criancinha chorando e nem cristão batizado. Depois rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria.”


A "benzição contra mau olhado ou inveja" pode ser realizada com um copo com água. Deve-se ir molhando o galho de arruda ou alecrim dentro do copo e ir fazendo o sinal-da-cruz da cabeça aos pés. No final, deve-se jogar fora a água com o galho de arruda ou alecrim do portão para fora da casa. Repetir por três dias seguidos, porque geralmente para fazer efeito a "benzição" recomenda-se a prática por três dias consecutivos. Enquanto se benze pode-se dizer: "Deus te fez, Deus te criou. Deus tire o mal que no teu corpo entrou. Em louvor de São Pedro e São Paulo, que tire esse mau olhado ou inveja". Ou pode-se dizer: "Assim como Deus criou o céu e a terra, deu forma à terra e criou a luz para afastar as trevas e criou a água para se formarem os mares, assim Ele tire de você este mau olhado ou este olho grande. Assim como Jesus nasceu em Belém para ser o Salvador, para ser o pão da vida. Assim como Jesus foi crucificado em Jerusalém  para salvar os pecadores. Assim  eu peço em nome de Nosso Senhor que se vá o mal desta criatura se por acaso o tem". E, no final, como já foi dito, joga-se para fora da casa a água com o raminho, repetindo o mesmo procedimento por três dias seguidos.


Um outro tipo de "benzição" antiga é "benzer de cobreiro". Cobreiro é uma doença de pele conhecida por herpes, que se manifesta na forma de bolhas avermelhadas e doloridas, acreditando os antigos que ele aparecia por causa do contato com roupas sobre as quais uma cobra ou outro animal peçonhento pudesse ter passado. Conta a Dona Euripa, que seu avô benzia de cobreiro com um vidro de tinta. Pegava um pena de galinha e escrevia a Ave Maria às avessas, de traz para a frente, no lugar onde estava o cobreiro, ou seja, sobre a pele infectada.

No caso do cobreiro, que exsurge como sarna e excreta uma baba, pode-se benzê-lo também com o talo de mamona. Cortam-se 03 (três) talos de mamona, benze e depois põe os talos a secar em cima do fogão. Repetir esta "benzição" por três dias para dar certo.

É comum benzer perto da água, porque a água tem propriedades energéticas, catalizadoras e de cura, ou com talo de mamona, depende da circunstância, depende do que a natureza está disponibilizando no momento. Há sempre que se utilizar da natureza a seu favor e seguir a intuição.


Também se pode benzer animais, ou seja, benzer a fim de protegê-los. "Benzer de cobra" é uma "benzição" diferente, porque consiste em falar com as cobras e fazê-las entender que elas devem ficar longe das vacas, ou seja, em um local em que as vacas não vão pisar. Isso é feito para proteger as vacas das picadas de cobras e, consequentemente, evitar que o fazendeiro tenha prejuízos com a perda do gado por picada de cobras.

Existem ainda vários tipos de "benzição"e rituais. Por exemplo: "benzer de ar nos olhos" é benzer contra a conjuntivite; "benzer de erisipela" é benzer contra aquelas manchas que aparecem na pele acompanhadas de vermelhidão, dor e inchaço da região afetada.

Alguém já ouviu que uma criança está de "vento virado" ou com o "ventre virado"? Uns dizem que é quando a criança toma um susto e vira o ventre, e isso causa diarreia de cor verde, deixando a criança mais irritadinha. Para acabar com este mal, deve-se passar a criança por baixo das pernas de um adulto por três dias seguidos. O "vento (ou ventre) virado" também ocorre quando se brinca de jogar as crianças para o alto, causando-lhe mal estar, vômito e diarreia. Um outro ritual do "vento virado" consiste em  pôr uma pessoa de ponta à cabeça na soleira da porta, ou seja, com os pés na soleira da porta e de cabeça para baixo.

Minha tia, tia Diva, que já faleceu e que também era benzedeira, me ensinou que ao sentir que alguém está lançando sobre você aquele olhar de inveja, espere ele virar as costas para sair, aí você faz com as mãos semifechadas, utilizando-se do polegar, por três vezes, o sinal-da-cruz na direção daquela pessoa, repetindo a seguinte frase "cruz-credo-ave-maria, cruz-credo-ave-maria, cruz-credo-ave-maria". É um tipo de mantra que vai proteger você contra qualquer energia negativa que lhe foi lançada por aquela pessoa.

Mas é bom alertar que a "benzição" é um tratamento alternativo, mas não substitutivo do tratamento médico. A "benzição" vai dar aquela pitadinha de fé no tratamento médico convencional, ou seja,  o aspecto psicológico tem sua importância no fator "cura". Acreditar que algo funciona, faz a diferença. Então acaba entrando a visão holística da Medicina. O homem e meio ambiente funcionam juntos como um todo integrado. E os aspectos físico, psicológico e social influenciam na cura de uma doença, existindo, ainda, a possibilidade de autocura. Mas o que deve ficar bem claro é que as curas espirituais e estes rituais de "benzição" têm o mesmo objetivo da Medicina convencional: visam o bem-estar do ser humano. E o tratamento espiritual e as "benzições" não dispensam o tratamento médico. Os dois se completam.

Ervas utilizadas para os rituais de "benzição":


Arruda (Rutagraveolens): ervinha originária da Europa. Suas folhas exalam um cheiro acre, pois contêm um óleo volátil, a rutina. Usada como inseticida, como estimulante. Suas sementes têm fama da anti-helmíntico. A arruda esteve estreitamente associada aos feitiços e superstições dos africanos escravos no Brasil e ainda hoje o povo a considera eficaz contra mau-olhado, azares e quebrantos, sendo comum o uso de pedacinhos de seu caule em breves e amuletos.


Guiné (Petiveria-alliacea): planta medicinal, usada para fins terapêuticos devido a sua excelente propriedade anti-inflamatória. A guiné no Brasil é muito utilizada, junto com a arruda, em vasos de proteção colocados à porta das casas. A guiné funciona como uma espécie de "antena" que capta as más vibrações (energias negativas). Também utilizada para banho, a guiné transmuta as energias negativas em positivas.




Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachiaamoena): rodeada de superstições, a comigo-ninguém-pode é indicada para quem quer afastar o mau-olhado. Diz-se que absorve as energias negativas das pessoas mal intencionadas. Sua folhagem muito ornamental é composta de folhas. Deve-se atentar para crianças pequenas e animais domésticos, pois é uma planta bastante tóxica.



Espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata): além do seu uso ornamental, as espadas-de-são-jorge são também conhecidas como plantas de proteção contra o mau-olhado, devendo ser colocadas próximo à entrada das casas. É utilizada em rituais nas religiões afro-brasileiras. Cuidam da limpeza do ar e produzem oxigênio, ajudando a purificar o ar, na medica em que filtra sustâncias poluentes.



Alecrim  (Rosmarinus officinalis): é uma planta cercada de misticismo. Entre os povos gregos e romanos era considerada uma erva sagrada, denominada "flor por excelência". Servia para entretecer, adornar suas coroas por ocasião de certas festas. O alecrim era queimado nos santuários da Grécia antiga. Os gregos usavam coroas de alecrim em festas, como símbolo da imortalidade. E o seu fumo era utilizado na Idade Média para desinfetar e afastar maus espíritos. Nas escolas eram usadas auréolas de alecrim nas cabeças das crianças para melhorar nos exames. Usada como incenso ou carregada como amuleto para atrair bons fluidos, principalmente em casamentos, e afastar mau-olhado, quebranto e inveja. Também conhecida como "erva das benzedeiras" ou "erva das bruxas". Na Idade Média, era usada como defumador e fumigante (desinfetante) em dormitórios com pessoas enfermas. Também os egípcios usavam o alecrim em seus ritos, visto que os túmulos têm vestígios da planta. A busca da cura da alma, através do alecrim, também revelou aos povos antigos o caminho para a cura do corpo físico. A versatilidade terapêutica da planta se encontra demonstrada em suas propriedades analgésica, antidepressiva, antirreumática, antisséptica, anti-espasmódica e adstringente.


Uso mágico do alecrim: afasta olho gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter seu amor para sempre. Poção de amizade leva alecrim.

Efeitos energéticos do alecrim: diz-se que o alecrim é um “costurador do plexo solar”. Ele restitui rapidamente a energia perdida, dá mais estrutura de trabalho aos que lidam muito com o mental-racional, é uma das ervas que ajuda na depressão e estados permanentes de cansaço por problemas emocionais. Ajuda, também, muito as crianças com uma estrutura emocional passiva, as que não respondem de forma concreta às agressões da vida. Aumenta a capacidade de aprendizado. É a planta chave da falta de autoestima. Atua nos desconfiados, nos que não acreditam em si mesmos, nos que não têm coragem de se lançar em novos projetos. É a erva da coragem.

Lendas e mitos sobre o alecrim: diz a lenda que durante a fuga para o Egito, Nossa Senhora sentou-se à sombra de um pé de alecrim para dar de mamar ao menino Jesus, pendurando seu manto no arbusto. Por isso, acredita-se que a cor das flores, antes branca, tornou-se azul, e que a planta nunca atinja altura superior à de Jesus adulto.



Outro conto, diz que a Bela Adormecida foi acordada pelo príncipe com um ramo de alecrim. 

A crendice popular usa o alecrim para afastar olho gordo. É considerada a erva da juventude eterna, do amor, da amizade e da alegria de viver.

Manjericão (Ocimum basilicum): é uma erva excelente quando se trata de feitiços de amor. Também funciona muito bem em magia de prosperidade, e para atrair riqueza. Ele é envolto de cultura espiritual e simbologismos, sendo, inclusive, considerada sagrada entre alguns povos hindus, por representar Tulasi, esposa do deus Vishnu. A tulsi é considerada uma planta sagrada no subcontinente indiano, e é estimada pelo senhor Vishnu. Ela simboliza a pureza.


Mirra (Commiphora myrrha): uma planta de relatos presentes inclusive na Bíblia. Conhecida pelo poder de purificação,  ou seja, por fazer uma limpeza das impurezas do espírito. Protege a pessoa contra energias ruins. É indicada para ser cultivada em locais de meditação. Cria um bom ambiente para preces, meditações e trabalhos espirituais. Segundo a Bíblia, a mirra foi, além de ouro e incenso, um dos três presentes dados ao Menino Jesus pelos Reis Magos, no Evangelho de Mateus. 


Pimenta (Capsicum):  Antigamente, na Ásia, a pimenta era usada em um conjunto de amuletos, a fim de afastar maus espíritos. Esta superstição persiste até os dias atuais, o que leva as pessoas a usarem uma ou mais pimentas para afastar maus olhados, inveja e similares, em pulseiras, brincos, pendurados em portas, como amuletos ou talismãs contra as energias ruins. Muitas culturas utilizam a pimenta como amuletos da sorte, ou seja, contra as energias negativas uma vez que sua característica mais marcante, ser ardida e de coloração forte, afasta os maus espíritos, o mau olhado e a inveja. Não obstante, a pimenta, considerado um alimento com grande poder, é também muito utilizada na bruxaria, nos rituais e nas oferendas. Na Umbanda, a pimenta e considerada um alimento quente e, por isso, associado ao fogo e utilizado por alguns mentores espirituais, como Preto Velho e o Exu, com o intuito de renovação espiritual e limpeza de energias. É considerada um símbolo da sexualidade. Por ser de coloração forte, viva e possuir ardor incomparável, a pimenta muitas vezes está associada aos desejos carnais, uma vez que a expressão "picante" denota o prazer, quente, o excitante e o provocante na relação. Ademais, a maioria dos formatos são pontiagudos o que de certa maneira, está associado ao falo, órgão reprodutor masculino.


Rituais de Purificação

Banho com o chá de alecrim

Além do óleo essencial, também é possível tomar banho com o chá de alecrim. Esse ritual ajuda a eliminar mágoas profundas, além de promover uma limpeza energética e purificação. A dica é preparar uma infusão com alguns galhos de alecrim e depois do banho jogar a mistura no corpo, do pescoço para baixo. Esse banho deve ser feito uma vez por semana.

Banho Zen para afastar as energias negativas


Se você quer ficar zen afastando assim, todas energias negativas que te rodeiam durante o dia, tome este banho com ervas.

Para afastar o mau olhado e tirar aquele famoso peso nos ombros você vai precisar de:

Vela branca
Folhas de hortelã
Folhas de manjericão
Folhas de alecrim

Todas as folhas têm que ser frescas.

Ferva dois litros de água, coloque num balde e macere as folhas abafando com uma toalha. Ou seja, coloque as folhas dentro do balde com a água quente e tampe com uma toalha.

Leve o balde para seu banheiro, acenda a vela, apague a luz e abra o chuveiro.

Ao tirar a roupa, imagine saindo junto a energia ruim como uma casca, e entre no banho.

Tome banho sem pressa, e enquanto a água cai no seu corpo, imagine energias negativas caindo ralo abaixo.

Pronto, agora tire as folhas do balde com a mão mesmo e jogue a água do balde em seu corpo do pescoço para baixo.

Enxágue suas mãos no chuveiro e desligue-o.

Vista-se e leve a vela com você para um local seguro para terminar de queimar.

Você vai sentir um enorme alívio no corpo.

Faz sucesso este banho aromático.

Se tiver banheira em casa, jogue direto dentro dela a água macerada do balde. Cuidado com as folhas caso seja uma hidromassagem. Retire-as antes.

Vaso de 7 Ervas para proteção do lar

Aí vai um passo-a-passo para montar o Vaso 7 Ervas, famoso por reunir plantas consideradas poderosas, que espantam as energias negativas e atraem sorte, prosperidade e bons fluidos.

Escolhendo as plantas para o vaso


Não existe uma regra rígida sobre quais são as sete espécies de plantas usadas na montagem deste vaso. A escolha das plantas pode variar dependendo da região do país, mas a versão mais usada é esta:

•Arruda (Rutagraveolens)
•Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia sp.)
•Pimenta (Capsicumannuum)
•Espada-de-são-jorge (Sansevieriatrifasciata)
•Manjericão (Oncimumbasilicum)
•Alecrim (Rosmarinusofficinalis)
•Guiné (Petiveriaalliacea)


Boa sorte!