domingo, 20 de setembro de 2015

Ritual do Chá




Ritual do Chá



Origem da palavra



A segunda bebida mais consumida no mundo depois da água, o chá tem uma história deliciosa que começou na China há mais de cinco mil anos e que proliferou para os quatro cantos do mundo, onde continua a ser, ainda hoje, muito apreciado.
Em mandarim e no dialeto de Cantão, o vocábulo é ch’a, nos dialetos chineses de Amoy e Fukien, a palavra t’e. A primeira forma deu origem ao português chá e a segunda forma ao francês thé e ao inglês tea.

História



Reza a história que no ano 2737 a.C., o imperador chinês Shen Nung e a sua corte estavam fazendo uma pausa durante uma viagem e, enquanto esperavam que os criados fervessem água para bebê-la de forma mais purificada, algumas folhas de um arbusto caíram dentro daquela água, produzindo um líquido acastanhado. O imperador, que também era cientista, ficou com a curiosidade aguçada e resolveu experimentar a bebida, que classificou como muito refrescante. Assim nasceu o chá, que rapidamente conquistou os chineses, deixando muitas provas históricas. Escavações arqueológicas encontraram recipientes de chá nos túmulos da dinastia Han (206 a.C.–220 d.C.). No entanto, foi durante a dinastia Tang (618-906 d.C.) que o chá tornou-se na bebida oficial da China. Atingiu uma popularidade tal que, durante o século VIII, foi escrito o primeiro livro inteiramente dedicado a esta bebida - o “Ch'aChing”, da autoria de Lu Yu.

Como é feito o chá


O chá é feito das jovens e tenras folhas da árvore de chá. As diferenças entre os muitos tipos de chá disponíveis são baseadas nos métodos particulares usados para processar as folhas. A chave para todo o processo é o da secagem e o da fermentação. Pela fermentação, as folhas originalmente verdes tornam-se marrom-avermelhadas. Quanto mais longa a fermentação, mais escura é a cor. Dependendo da duração da secagem e do grau de fermentação, a fragrância pode variar de floral para frutas ou para malte.

Tipos de chá



O chá que não foi fermentado é chamado de “chá verde”. O chá macerado de folhas verdes é jade-verde para amarelo-verde em cor e emite a fragrância de legumes frescos. Exemplos de chá verde são "Bem Dragão" (Lung-ching) e "Caracol Verde de Primavera" (Pi-lo-ch'un).
Os chineses chamam o chá que sofreu completa fermentação de "chá vermelho" (hung-ch'a); no Oeste é conhecido como "chá preto". O chá feito de folhas de chá preto é marrom-avermelhado em cor e tem um aroma semelhante ao malte.
Oolong ou chá "Dragão Preto" (Wu-Lung) é um exemplo de um chá parcialmente fermentado. Este chá é único na China, e Taiwan é uma de suas maiores áreas de produção.

O Chá Oolong


O chá Oolong é apresentado em três graus de fermentação: ligeiramente fermentado, moderadamente fermentado e completamente fermentado. As características de identificação do chá Oolong ligeiramente fermentado, como o Paochung, são as seguintes: aroma cheio e cor clara e dourada. Tipos moderadamente fermentados como o "lronBuddha" (T'ie-kuan-yin), "Narciso" (Shui-hsien) e "Pico Congelado" (Tung-ting) possuem uma cor marrom e um sabor "maduro". São chás que atraem mais pela sensação do gosto do que pelo cheiro, possuindo um leve sabor doce ao final. A infusão de folhas de chá, moderada à fortemente fermentadas, como "Cabelo Branco" Oolong (Pai-hao Wu-lung),  possui uma cor vermelho-laranja e um aroma de frutas.

Dicas para preparar um chá saboroso



Para fazer um bom chá, deve ser dada uma atenção especial à qualidade da água, à temperatura da água, à quantidade de folhas de chá usadas e ao tipo de bule. Água suave (água com um baixo conteúdo mineral), que é clara e fresca, deve ser utilizada para macerar o chá; água pesada deve ser evitada de todas as formas. A temperatura de água correta varia de chá para chá; para tipos completamente fermentados e tipos moderadamente fermentados deve ser próxima da ebulição (100 graus Celsius ou 212 graus Fahrenheit ); porém, deve ser baixa como 90 °C (194 °F) ou menos para ligeiramente fermentados ou chás verdes.

O charme dos bules


O "cultivo de bules" por uso repetido é um passatempo popular e refinado em Taiwan.


 A proporção de folhas de chá para molhar também depende do tipo de folhas de chá usado. O bule pode ser preenchido de um quarto a três quartos cheio de folhas de chá, dependendo principalmente em como firmemente enroladas as folhas de chá estão, como resultado dos processos de assar e rolar. O bule é então enchido de água. O tempo de infusão ou maceração em água quente começa a um minuto, mas varia de chá para chá. O tempo requerido para bebidas fermentadas subsequentes das mesmas folhas deve ser proporcionalmente prolongado. O melhor tipo de bule para usar para a maioria dos chás fermentados é uma panela de cerâmica púrpura. O tamanho da panela deve estar em proporção correta ao tamanho das xícaras. Idealmente, as xícaras devem ter interiores brancos, para facilitar a precisão da cor do chá.


Pessoas cativadas pela bebida do chá também desfrutam a beleza e o tato de bules. Bules pequenos são usados para macerar chá (pelo método de maceração "kung fu") na maioria das casas na República da China hoje em dia. Este método particular tem sido passado até o presente desde os dias do Imperador ShenTsung da Dinastia Ming no século 16 na China, ostentando, assim, uma história de 400 anos. O aroma e a doçura do chá podem ser notados,  quando usado um bule pequeno para macerar o chá. Durante as Dinastias Ming (1368-1644) e Ch'ing (1644-1911), os bules de cerâmica púrpura de Yihsing e Kiangsu eram os mais famosos. Qualquer peça feita por um oleiro mestre é buscada em todos os lugares e vale seu peso em ouro. Enquanto mestres oleiros na República da China continuam a produzir os tradicionais bules de cerâmica púrpura, eles também desenvolveram vários desenhos criativos de bules novos que receberam entusiasmada resposta pública. Colecionar bules se tornou um passatempo da moda.

Como tomar o chá


Na China o chá é tomado antes ou após as refeições, mas dificilmente durante. Toma-se chá em qualquer hora do dia ou da noite, normalmente vertendo água fervente sobre as folhas no copo. Quando sobrar apenas um terço ou um quarto do chá no copo, verte-se mais água até enchê-lo de novo. Essa segunda infusão é considerada a melhor do ponto de vista do sabor. As folhas usadas de chá são utilizadas como fertilizante em plantas domésticas. Os chineses nunca colocam derivados de leite no chá. O provador de chá mostra sua aprovação batendo na mesa com três dedos, costume que remonta ao tempo imperial.

A importância do ritual



Os rituais, tais como benzer-se, aspergir água, ajoelhar-se, são ferramentas que ajudam o homem a se conectar com o divino, porque expressam o pensamento cósmico e marcam o ponto em que o natural e o sobrenatural se encontram e se interpenetram.




Tradicionalmente, os rituais são feitos com o intuito, para que certos processos existenciais sejam compreendidos. No local do ritual se consegue reunir uma certa quantidade de energia, uma certa quantidade de prana, para que as pessoas possam se beneficiar. Existem vários tipos de rituais realizados para diferentes benefícios. Há uma ciência por detrás de cada um deles. Se eles forem realizados adequadamente, determinados campos de energia podem ser criados. A energia pode se intensificar, passando a predominar no ambiente.




Benefícios do chá


 O chá é a bebida nacional da China. O chá contém vitaminas. É um diurético. Ajuda a melhorar a visão e aumentar a agilidade mental. Então os chineses acreditam que os bebedores frequentes de chá desfrutam um palmo de vida a mais. Suas propriedades médicas e benefícios para o corpo humano foram de fato cientificamente provados, e o chá veio ser reconhecido como um alimento natural saudável.
Os benefícios terapêuticos do chá são realmente indubitáveis e seu consumo, durante e após as refeições, melhora muito o processo digestivo. Para a medicina chinesa, bebidas geladas durante a refeição paralisam o sistema digestivo, enquanto as quentes o favorecem.
Suas propriedades antioxidantes são superiores às da vitamina C e vitamina E, retardando o envelhecimento celular. Seu efeito na aceleração do metabolismo o torna muito eficiente nos regimes de emagrecimento.


Eis alguns benefícios principais:
- Diminui o colesterol.
- É anti-inflamatório.
- Normaliza a tireoide.
- Antidepressivo
- Antigripal.
- Possui efeitos anticancerígenos.
- Ajuda a prevenir cáries.

Dicas para se preparar um chá por infusão



Entretanto a forma de preparo que é apresentada normalmente, de se ferver o chá de 4 a 8 minutos está equivocada. Seguem algumas dicas:
- Em primeiro lugar, evite ferver a água para o chá. A água deve estar quase no ponto de fervura, quando solta aquelas "bolinhas" no fundo da vasilha.
- É um mito essa história de que o chá verde é amargo. Algumas variedades de chá japonês podem se apresentar amargos, mas são variedades especiais (e caras). O segredo é não deixar o chá muito tempo na água quente ou colocar pouca erva no bule/xícara. Se cozinhar por 8 minutos, como está escrito, o chá fica intragável.
- Não jogue fora a erva utilizada! Quando estiver acabando o chá, verta água quente novamente sobre as folhas. Os chineses afirmam que essa segunda infusão dá o verdadeiro sabor do chá. E você faz quase duas porções com a mesma erva!
- Depois de utilizado, deixe a erva esfriar e coloque nos seus vasos. É um excelente adubo!

Vejam este conjunto de chás. Muito interessante!
Chá Chinês 6 Mini Black - 159g

                  


Conjunto de seis latinhas, cada uma contendo um tipo de chá aromatizado, nos sabores: tikuanyin (tipo de chá verde escuro), chá branco (versão menos processada de chá verde, de folhas coletadas antes das flores se abrirem), pu li tea (chá escuro, fermentado), lycheeblacktea (chá preto aromatizado com lichia), orchidtea (chá oolong aromatizado) e jasminetea (chá de jasmim).

Ingredientes: Folhas de Tikuanym,  Shou Me,  Jasmim,  Lichia Preta,  Lukon,  Puerth (Camélia Sinensis) e Aroma de Orquídea.
"Não Contém Glúten"
Fabricante: WinWa
Origem: China


O chá Ti Kuan Yin – o melhor os oolongs



O chá Ti Kuan Yin, assim como outros derivados da planta Cameliasinensis, possuem propriedades importantes para o corpo – como os antioxidantes – permitindo um envelhecimento mais lento. Os antioxidantes são moléculas que impedem a produção dos radicais livres, que causam envelhecimento, doenças do coração ou até mesmo câncer. Aposte numa dieta rica em antioxidantes, pois eles auxiliam na qualidade de vida por mais tempo, inclusive na velhice. Os benefícios podem ser percebidos com uma xícara de chá diariamente.
Conhecido como o melhor dos oolongs, este aromático e elegante chá vem da província de Fujian. Seu aroma é floral e delicado. O Oolong é um chá semi-fermentado que está no meio do caminho entre o chá verde e o chá preto.
Os chás Oolong estão cada vez mais populares devido aos seus estudos recentes indicando que eles ajudam o corpo a diminuir a gordura e metabolizar alimentos gordurosos. Também contêm menos cafeína dos que os chás pretos.
Ingrediente: chá oolong
Bom chá!

Utensílio prático para o preparo de chás

Mas vale a dica para um preparo prático e moderno de chá com o vapt-vupt da Talchá, um preparador de chá que facilita sua vida na hora de preparar um chá de boa qualidade.





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Erva-cidreira ou capim-santo ou capim-limão

Do oriente para o ocidente.



Vou falar sobre um chá que muito aprecio pelo seu sabor e aroma.




Aqui na minha região, ele é conhecido como erva-cidreira, mas em outras regiões ele também é denominado capim-santo ou capim-limão pelo odor de limão que é liberado de suas folhas.

Cymbopogon citratus Stapf, o popular capim-santo, é espécie originária da Índia. Foi introduzida no Brasil possivelmente já no tempo colonial e era utilizada como planta ornamental, sendo encontrada em todo o país. Essa espécie é uma erva perene, ereta, que forma touceiras compactas, com caule rizomatoso, muito ramificado, semissubterrâneo e com nós bem demarcados. Essa planta, que pertence à família Poaceae, pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas do Cymbopogon citratus Stapf são alternas simples, lineares, pontuadas, aromáticas, paralelinérveas, com margens ásperas e cortantes e chegam a medir cerca de 50 cm.



Existe outra planta da qual também pode se fazer chá denominada Melissa officinalis e que também é conhecida como erva-cidreira. Mas não devemos confundi-las. São diferentes. A Melissa officinalis pertence à família da menta e da hortelã.


A erva-cidreira (capim-santo ou capim-limão) possui diversas propriedades medicinais. Ele, por exemplo, pode ser utilizado como sedativo leve, contribuindo para combater a  ansiedade e aumentar o sono.

Modos de preparo de chás: infusão e decocção



Quanto ao preparo, é importante esclarecer que há dois modos básicos: a infusão e a decocção.

Na infusão, a água é aquecida até ponto de fervura (quando começam a se formar bolhas no fundo da chaleira), então a água quente é vertida sobre a planta e a mistura fica em repouso por alguns minutos, de preferência tampada. Esta técnica é geralmente aplicada para preparação de chás de folhas, flores e frutos moídos e preserva o óleo essencial.

Já na decocção, as partes da planta são fervidas junto com a água por alguns minutos. Esta técnica é aplicada geralmente para o preparo de chás das cascas, raízes ou pedaços de caule, que por serem mais duros precisam de um método mais rigoroso para a extração para a água dos compostos benéficos presentes na planta. Para se obter o efeito esperado, é preciso seguir qual o modo indicado de preparo do chá escolhido. 
Preparo do chá por decocção


Não preparei o chá de erva-cidreira por infusão, ou seja, derramando água fervente em cima das folhas cortadas e cobrindo o vasilhame ou chávena. Preferi prepará-lo por decocção, pois juntamente com as folhas, eu me utilizei do talo, aquela parte branca perto da raiz, que é mais durinho. Desta forma, acho que se consegue extrair mais o gostinho do chá de erva-cidreira. E, inclusive, ele fica mais verdinho.

O ritual do chá aqui começa na colheita da planta. Como queria fazer o chá da folha com o talo, tive que cortar  a planta próximo à sua raiz, com cuidado, porque as folhas são cortantes, portanto é bom levar uma faca e uma tesoura, para poupar as mãos de um eventual corte com a própria folha da planta.



Depois de dar uma enxaguada nas folhas, cortei-as em pedaços menores enquanto a água na chaleira esmaltada ia sendo fervida. De preferência não utilize utensílios de alumínio, ferro ou qualquer metal na preparação ou armazenamento do chá. É melhor usar utensílios de vidro, porcelana, cerâmica ou inox,  que não liberam resíduos tóxicos, para evitar alterações na cor e sabor do chá.





Coloquei as folhas já cortadas com os talos na água (mais ou menos 01 prato cheio de folhas cortadas para 01 litro de água) e deixei ferver por uns 05 minutos até exalar aquele cheiro gostoso da erva-cidreira e até a água ficar com uma coloração esverdeada. Pronto. Após, coei e coloquei o preparo num bule de chá. Para sofisticar, escolhi um bule de porcelana. Hora de saborear! Delicioso!







Servido?







sábado, 15 de agosto de 2015

Yoga - Saudação ao Sol – 108 Suryas Namaskar - Sun Salutation


As origens da Yoga



Yoga significa união. A palavra Yoga vem da raiz sânscrita yuj, que significa atrelar, unir, juntar. E o praticante de yoga visa alcançar três estados: a união consigo mesmo, a união com outros seres e a união com o divino.

Yoga é uma palavra masculina, e na Índia, bem como no sânscrito, pronuncia-se o Yoga, com a letra "o" fechada. ("Yôga"). É comum encontrar a palavra Yoga escrita com "I", ou referida no gênero feminino, pois já foi vernaculizada nos dicionários de língua portuguesa como Ioga.

Mitologicamente, a Yoga foi cantado nos Puranas (fábulas e lendas), que afirmam que certa vez o Deus Shiva (um dos aspectos da trindade hindu) ensinava sua esposa Parvati as posições: (ássanas) da Yoga a beira de um lago e um peixe (matsya) que observava Shiva e Parvati praticando os exercícios, os imitou e evoluiu até se transformar em Homem.

A Yoga propriamente começa a partir do momento em que há a "parada dos pensamentos" (Yoga chitta vritti niroddhah), e o praticante passa a desfrutar da meditação (dhyana) e atinge o objetivo máximo da Yoga, controlando a vontade, suprimindo totalmente os movimentos, mecanismos e modificações da psiquê. Atinge-se, dessa forma, não somente a suspensão das ideações, como também a libertação dos estados condicionados da consciência, tendo-se, a partir de então, controle sobre as atividades do espírito. Sendo assim, a parada total das atividades mentais possibilita ao praticante atingir a consciência absoluta e incondicionada.

Bagavadguitá, também conhecido pela grafia Bhagavad-Gita (em sânscrito: भगवद्गीता, transl. Bhagavad Gītā, "Canção de Deus") é um texto religioso hindu. Faz parte do épico Maabárata, embora seja de composição mais recente que o todo deste livro. Na versão que o inclui, o Maabárata é datado no século IV a.C.. O Bagavadguitá é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de filosofia e espiritualidade do mundo.


Bhagavad-Gita está para a Índia assim como o Evangelho de Jesus esta para o Ocidente. Este livro faz parte de um Itihasa, ou melhor, uma grande epopeia chamada Mahabharata que descreve uma batalha, e o  Bhagavad-Gita, por sua vez, é  um capitulo deste grande livro.

Bhagavad-Gita situa-se, portanto, no período pré-clássico da Yoga e afirma três caminhos (Yogas) para a liberação: Jiiana (do conhecimento), Karma (o da ação) e o Bhakti (da devoção). Isto esta de acordo com a ideia de que o homem é uma unidade de cabeça, mão e coração, ou os aspectos cognitivo, volitivo e afetivo.





Reverenciando Shiva ...


Om Namah Shivaya
Shiva Om Namah

Om
Todas reverências e agradecimentos ao supremo Senhor Shiva, o grande mestre dos yogues.
Om

“Grupo 108 Suryas”
Grupo 108 Suryas



“Grupo 108 Suryas” - o grupo conta com 08 membros: Ronaldo Filho, Tainah Marques (idealizadora), Diana Salles Sampaio, Maira Pereira, Adilson J. de Assis, Silvana Macedo, Lívia Echter e Adriana Alvim.

“Grupo 108 Suryas”



“Grupo 108 Suryas” - a ideia é da professora Tainah Marques. E este grupo aceitou o desafio das 108 Saudações ao Sol. E vamos chegar até lá! A proposta é ir aumentando gradativamente. Em um sábado por mês este grupo se encontra pela manhã para fazer este vinyasa. O local do sábado do dia 30/05/15 foi o Suddha Dharma Mandalam em Uberlândia (Brasil), com a presença do professor Ronaldo Filho e das alunas/praticantes, Adriana Alvim, Diana Salles Sampaio e Silvana Macedo. A filmagem ficou por conta de nossa amiga Carmen Lúcia (nossos agradecimentos!).




Surya Namaskar ou Saudação ao Sol é uma série de 12 posturas de yoga que energiza a região do plexo solar. O plexo solar é um centro importante do corpo e está conectado a muitos canais de energia.


Fazer 108 Saudações ao Sol não é tão fácil quanto parece, pois a sequência específica de ássanas que compõem esse vinyasa (técnica que combina os ássanas, posturas corporais psicofísicas, e o pranayama, exercícios respiratórios) trabalha de forma intensa com toda a musculatura corporal. Perdemos muitas calorias nessa prática! Mas a recompensa sem dúvida é a energia que você sente fluir em todo o seu corpo. O Sol é nossa fonte de luz e de vida.



Segundo Swami Satyananda Saraswati “... o Surya Namaskar aumenta o fluxo da energia sutil no corpo e desimpede as nadis”. Quando praticado de forma dinâmica, estimula pingala nadi (canal de energia do lado direito do corpo – solar e masculino) trazendo mais energia e disposição, e, praticando a sequência mais lentamente, estimula ida nadi (canal de energia do lado esquerdo do corpo – lunar e feminino), desenvolvendo o estímulo mental e, ao mesmo tempo, a tranquilidade. Essa prática de vinyasa, na verdade, traz uma variedade enorme de benefícios. Cada ássana acentua o fluxo do prana para cima e para baixo, removendo os bloqueios, realizando uma canalização construtiva da energia que flui nos nadis (cerca de 72.000 canais sutis de energia que estão espalhados por todo o corpo).

Revigorante e revitalizante! Esta série de ássanas do  Surya Namaskar nos ajuda a contemplar a energia divina do Sol que brilha em nosso interior.


Ao fazer o Surya Namaskar é importante trabalhar com a respiração, coordenando a inspiração (puraka) com a  expiração (rechaka). Ao elevar a cabeça ou as mãos deve-se inspirar, e ao abaixar a cabeça ou as mãos deve-se expirar.

O número 108 é muito significativo para a tradição hindu. A prática de 108 suryas indica o início ou o fim de um ciclo. O número 108 é sagrado. O diâmetro do Sol, por exemplo,  é 108 vezes o diâmetro da Terra, a distância média da Lua para Terra é de 108 vezes o diâmetro da Lua, e o japamala  (espécie de rosário indiano) que auxilia na contagem da recitação de um mantra, é composto por 108 contas. Segundo a filosofia yogi, ao se completar o circuito de 108 repetições de um japamala, alcança-se um estágio superior que ultrapassa as fixações da mente, mantendo a consciência concentrada em si mesmo.

A prática regular da Saudação ao Sol oferece uma série de benefícios interessantes para cada parte do corpo. Praticar a Saudação ao Sol diariamente ajuda a equilibrar as três constituições – Vata, Pitta e Kapha – das quais o corpo é feito. Os benefícios da Saudação ao Sol são tonificar o corpo, equilíbrio do sistema nervoso e emocional, a estabilização do ritmo respiratório e a ativação da circulação de sangue na coluna vertebral, além da expansão das articulações e o fortalecimento dos músculos.

A Saudação ao Sol é conhecida como o exercício corporal completo. Sua prática é sagrada e recompensante! Junte-se a nós!!!








Origem do Surya e sua beleza

A bela sequência chamada Saudação ao Sol celebra o nascer de cada dia e traz leveza e felicidade para o coração.

Uma lenda hindu relata que, há cerca de 300 anos, um sábio que sofria de hanseníase orou a Surya, o deus Sol, para obter a cura.

Ele foi inspirado a escrever oito versos em sânscrito para agradar ao deus, considerado fonte da vida e força que anima nosso corpo.

Quando terminou o último, estava completamente sem sintomas da doença. Por causa desse fato, os hindus acreditam que, para obter saúde, deve-se reverenciar Surya, permanecendo em pé sob o Sol, com as mãos unidas em forma de oração e os olhos fechados.

Essa é uma das muitas histórias que contam a origem da Saudação ao Sol (tradução literal do sânscrito surya namaskar), uma das sequências de movimentos mais belas da yoga.

Ainda segundo a ótica hindu, saudar o astro significa honrar tanto o Sol interior quanto o exterior, a força criativa do Universo que os iogues acreditam irradiar dentro e fora do corpo.

Diz a lenda que o Sol fica tão agradecido que um de seus raios vem habitar o plexo solar do praticante, dando calor, saúde e alegria.

O encadeamento das posturas da Saudação ao Sol pode variar entre as diferentes linhas e tradições dessa filosofia milenar.

Dentro da ashtanga-vinyasa-yoga - ramo que trabalha seis séries fixas de posturas progressivamente mais exigentes - o Surya Namascar é formado por uma sequência de 12 posturas, que formam um fluxo contínuo.

No entanto, em todas elas a sequência é executada como um aquecimento, antes dos demais ássanas que fazem parte da prática.

Cada movimento simula a posição dos ponteiros de um relógio imaginário e se propõe a desenvolver no praticante uma virtude - por exemplo, felicidade, compaixão ou lealdade.

Ele também contrabalança o anterior, alongando o corpo de maneira diferente e alternando exercícios de expansão e contração respiratória.

Uma volta completa da Saudação compreende duas sequencias - uma é feita começando com a perna esquerda e a segunda com a perna direita.

Por ser considerada uma profunda saudação espiritual ao Sol, ela costuma ser realizada por volta das 6 horas, quando o astro começa a nascer.

Nesse horário, a energia prânica está mais pura, mais sutil, e atua melhor no metabolismo, gerando maior disposição, vitalidade e equilíbrio.

Embora esse seja o horário ideal, o Surya Namaskar, pode ser praticado em qualquer outro momento, sem perda de benefícios.


Existe apenas uma restrição: ela só deve ser feita com o estômago vazio ou semivazio, para evitar enjoos e mal-estar.

Para quem está iniciando, a prática deve ser moderada e gradual, com poucas repetições.

Como tudo que diz respeito à yoga, ela deve ser feita devagar e com consciência, com a atenção voltada para o que se passa dentro de você.


Tente sincronizar cada movimento com a respiração para aguçar a mente e aquietar os pensamentos.

Neste pequeno vídeo, para crianças ou adultos, fica muito simples visualizar o passo-a-passo de Surya Namaskar. Aperte o play e comece …


  
Passo a passo do Surya Namaskar…

  
No dia 7 de Abril de 2012 em torno de 1,3 milhões de pessoas ao redor do mundo aceitaram o Desafio Yogathon - 108 Saudações ao Sol em uma sessão e milhares de pessoas completaram também.


Surya Namaskar, ou Saudação ao Sol, é uma série de 12 posturas de yoga que energiza a região do plexo solar. O plexo solar é um centro importante do corpo e está conectado a muitos canais de energia.



A prática regular da Saudação ao Sol oferece uma série de benefícios interessantes para cada parte do corpo. Essas poderosas posturas de yoga têm um grande impacto sobre o coração, fígado, intestinos, estômago, peitoral, garganta e pernas. Ela purifica o sangue e aumenta a circulação sanguínea pelo corpo, garantindo o funcionamento correto do estômago, intestinos e nervo central.


A Saudação ao Sol é um ótimo jeito de exercitar todo o corpo, acalmar a mente e nos sentirmos gratos à nossa reverenciada fonte de vida, o Sol.



“Ó tu, fonte de toda a vida, penetra na minha alma e purifica-me de corpo e de espírito, que todas as sombras que estão em mim se dissolvam,  que a harmonia cósmica penetre todas as minhas células. Tu és o pai do meu espírito, o fim último da minha essência é irradiar à tua semelhança.  Decidi ser um Sol. Que assim seja!” Faraó Akhenaton.






Para a cultura indiana, a simbologia do sol, a expressão de fogo e luz simboliza a sabedoria e conhecimento de nossa essência. E, ao reverenciar o Deus Sol, é buscar a luz na consciência, dissolvendo o caminho da própria ignorância. Ao executar a sequência de posturas o praticante estimula o fogo digestivo (agni), elemento estimulado pelo manipura chakra, ligado ao plexo solar, responsável pela digestão e assimilação de nutrientes, também estimulando a purificação e desintoxicação do corpo.


Chakra do Plexo Solar – Terceiro Chakra – Manipura



Chakra: Manipura. Chakra do umbigo. Fogo




Chakra do Plexo Solar, Terceiro chakra, o plexo solar é também chamado de Manipura e Chakra solar. Em sânscrito significa “Cidade das Joias”. É o chakra da razão e da lógica, sendo o centro do intelecto no sentido energético, nos levando à compreensão e ao controle das emoções. É ele quem nos proporciona o sentimento de satisfação e contentamento e o poder pessoal, promovendo autoaceitação e uma boa relação com o mundo exterior e interior. Quando a Kundalini é ativada no seu ponto, nos torna equilibrados e completos, em todos os níveis existenciais, nos tornando pacíficos e generosos, nos amparando na nossa evolução. Quando ativado, nos conduz à retidão e à moralidade, sendo também o chakra da ação e da autoestima. Nele acontecem as trocas energéticas entre os seres, além da assimilação energética dos alimentos, portanto, também promove a autocura.

Localização: Situa-se na zona do estômago, na altura do baço, acima do umbigo e abaixo do coração. 

Posição: No umbigo. Plexo solar.

Glândula: Pâncreas.

Rege fisicamente: Abastece o baço que é o órgão purificador do sangue, estômago, pâncreas, fígado, diafragma, vesícula biliar, todo o sistema digestivo, vitaliza o corpo sutil através da absorção do Ki do Universo e influencia o sentido da visão.

Natureza: Pessoal.

Associa-se a: atributos positivos: autocontrole, comando, energia, vivacidade, humor, imortalidade, poder pessoal e transformação.

Aspectos: Poder pessoal. Emotividade. Afetividade pessoal. Estímulo intelectual. Raiva, impulsividade.

Atributos negativos: medo, ira, ódio, raiva, abuso e exagero.

Doenças: Problemas no aparelho digestivo e do metabolismo. Funções: metabólicas, digestivas e emocionais.

Disfunções: Doenças do estômago, pâncreas, fígado, vesícula e baço.

Sentimentos: estafa, cansaço, fraqueza, tristeza, generosidade, alegria e autocontrole.

Cor: amarela. Com qualidades purificadoras auxilia o sistema de metabolismo, é cauterizante, desinibidor e fortificante. É a cor da sabedoria, de raciocínio e traz o brilho pessoal.

Elemento: Fogo,  representa o metabolismo, a temperatura corpórea, o calor interno da digestão, auxilia na assimilação tanto dos alimentos quanto das emoções e ideias. Sem esse elemento ficamos tensos, irrequietos e agressivos.

Pedras: Ouro, olho de tigre, âmbar e jade.

Mantra ou Bija Mantra: RAM

Número de raios: 6.

Nota musical: Mi.



Maratona dos 108 Suryas



Surya Namaskar = Saudação ao Sol.

Surya = sol.

Namaskar = saudo – saudação em direção à santidade de luz.



A proposta é usar técnica de 108 saudações ao sol para entender essas oscilações mentais através do seu corpo físico e focar a mente sensorial em algo mais sutil. Tapas significa disciplina, força de vontade e austeridade. Os benefícios da Saudação ao Sol são tonificar o corpo, equilíbrio do sistema nervoso e emocional, a estabilização do ritmo respiratório e a ativação da circulação de sangue na coluna vertebral. Além da expansão das articulações e o fortalecimento dos músculos. Para público em geral sem restrições físicas.



No sábado do dia 15/08/2015 o “Grupo 108 Suryas”, que tem como idealizadora a professora Tainah Marques, contou com a participação do professor Ronaldo Filho e as praticantes Diana Salles Sampaio e Adriana Alvim.



Depois de uma maratona de Suryas, dessa vez 72 sequências da Saudação ao Sol, estamos nos sentindo energizados e felizes!!! Missão plenamente cumprida!!!



A sequência

1. Pranamasana. Exalar. Em pé, corpo ereto, mãos à frente do peito em Pranama-mudra. Como é a primeira e a última postura da série, marca o início e o fim da passagem do Sol desde o nascente até o poente e representa a paz, a tranquilidade e a beleza do nascer e do pôr-do-sol. Como este ássana é feito com a exalação, ele indica a introversão. Induz a um retorno para dentro de nós mesmos. Acalma o centro do coração (Anahata Chakra).



2. Hasta-Uttanasana. Inalar. Eleve os braços, estirando o corpo para o alto com abertura peitoral. Promove a abertura e a expansão do tórax. Simboliza o homem atraindo a energia do Sol nascendo.





3. Pada-Hastasana. Exalar. Em um movimento contínuo, exale e incline o tronco para frente até que as mãos possam segurar os tornozelos e o peito tocar as pernas. Este ássana representa o equilíbrio da extroversão causada pelo dia-a-dia.




4. Asva-Sancalasana. Inalar. Leve a perna direita para trás, coloque o joelho no chão e mantenha o pé esquerdo entre as mãos. Alinhe todo o corpo, formando uma linha entre o joelho esquerdo e o quadril esquerdo, como também o calcanhar esquerdo na mesma linha do joelho esquerdo. Fortalece a base, dando estrutura interna para abrir-se para uma visão mais clara e límpida da realidade das coisas.










5. Santolanasana. Reter com os pulmões cheios. Estique a perna direita, tirando o joelho do chão, e leve a perna esquerda para trás, colocando o corpo numa linha reta, sustentando-o com as mãos e os pés. Procure alinhar ombro, quadril e arco do pé em um único seguimento. Este ássana provê a força interior e a capacidade de revigorar a energia pela retenção com pulmões cheios. Promove a força interior com fruto do fortalecimento do plexo solar.




6. Astanga-Namaskara. Exalar. Ao exalar, leve joelhos, peito e queixo ao chão. Acentua a curvatura normal da coluna e conduz sangue adicional para a coluna, ajudando a rejuvenescer os nervos. Representa o Sol quando está no seu período mais vulnerável – período de inércia ou Tamas, quando o homem sente necessidade de descansar, dormir.




7. Bhujangasana. Inalar. Ao inalar, eleve a cabeça e o peito do chão, mantendo o ventre no solo, braços semiflexionados e pernas alinhadas, com os calcanhares unidos. É o melhor ássana de compressão da coluna, pois comprime cada vértebra, desde a região sacra até a cervical. Representa o despertar do homem, saindo da inércia.



8. Adho-Mukha-Svanasana. Exalar. Ao exalar, apoie as mãos firmemente contra o solo, eleve os quadris e estique as pernas até que os calcanhares toquem o chão, se for possível. Braços esticados, cabeça alinhada com os braços, e a coluna deve se manter reta, mesmo que para isso as pernas sejam levemente dobradas e os calcanhares afastados do chão. Fisicamente, estira todos os músculos e nervos costais e fortalece braços, penas e coluna. Representa a introversão e promove o equilíbrio entre as forças externas.





9. Asva-Sancalasana. Inalar. Ao inalar, traga a perna direita lá de trás e coloque-a entre as mãos. Alinhe todo o corpo, formando uma linha entre o joelho direito e o quadril direito, como também o calcanhar direito na mesma linha do joelho direito.





10. Pada-Hatasana. Exalar. Em um movimento contínuo, exale e traga a perna esquerda para frente, colocando o pé esquerdo na mesma linha do pé direito, segure os tornozelos, estique a coluna e traga o peito para tocar as pernas.




11. Hasta-Uttanasana. Inalar. Eleve os braços para cima e para trás, estirando o corpo para o alto com abertura peitoral.

  


12. Pranamasana. Exalar. Ao exalar, traga as mãos unidas  à frente do peito em Pranama-mudra (Mudra de Oração), em que as palmas estão unidas e o  lado positivo do corpo (direito ou masculino) e o negativo (esquerdo ou feminino) são neutralizados, numa união com o Supremo, com o Divino, aumentando a cura dentro de nós.



De corpo e alma

As técnicas da Yoga procuram, portanto, uma desintoxicação do organismo através dos ássanas (posições), pranayamas (exercícios respiratórios, mantras (vocalizações), bandhas (contrações de plexos e glândulas, mudras (gestos) e shavasana (relaxamento), para liberar a energia.

E nada melhor do que ter um dia do ano para divulgar a Yoga. Em minha cidade foi realizado um evento maravilhoso idealizado e coordenado pela professora Tainah Maques.






Comemoração do Dia Internacional da Yoga em Uberlândia - Oficina Cultural 

No dia 21/06/2015 o mundo celebrou o primeiro Dia Internacional da Yoga, dedicado a promover esta disciplina antiga e seus princípios de paz, harmonia e respeito pela natureza.

Paris - France - Tour Eiffel

O dia 21 de junho marca o Solstício de Verão no hemisfério Norte. É dia mais longo do ano neste hemisfério e tem significado especial em muitas partes do mundo.

Na perspectiva da Yoga, o Solstício marca a transição para o Dakshinayana. Além disso, a primeira lua cheia após o solstício é chamada de Guru Poornima, onde é celebrado o Guru Purnima Puja (ritual em que são homenageados os Gurus, que são os transmissores do conhecimento da Yoga). De acordo com a tradição yogi, a primeira transmissão do conhecimento da Yoga foi feita neste dia por Shiva, o primeiro Guru. O solstício também é considerado uma data especial, quando as influências cósmicas tornam favoráveis às práticas espirituais.

A data comemorativa foi aprovada no ano passado pela ONU, por proposta do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro.

Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, participando do evento


Naquela ocasião, Modi citou os benefícios da yoga sobre a saúde e o bem-estar das pessoas e disse que a prática poderia ajudar a resolver os grandes desafios que a humanidade enfrenta, incluindo as mudanças climáticas.

Em dezembro, a proposta foi aprovada em voto unânime dos 193 países-membros da ONU, dando origem às celebrações deste domingo.

A Resolução 69/131 da ONU (que cria o Dia Internacional da Yoga, reconhece que a Yoga proporciona uma abordagem holística da saúde e bem-estar, e que uma maior conscientização sobre os benefícios da prática de Yoga seria benéfica para a saúde da população mundial.

Reconhece que a saúde global é um objetivo a ser desenvolvido em longo prazo e requer a cooperação internacional por meio do intercâmbio de melhores práticas que visem a construção de um melhor estilo de vida individual. O Dia Internacional da Yoga ajudaria indivíduos e populações fazerem escolhas mais saudáveis ​​e seguirem padrões de vida que promovam a boa saúde.

Para comemorar, a ONU e o governo da Índia realizaram eventos em várias partes do mundo, que incluíram aulas de yoga e práticas livres em espaços públicos, além de palestras sobre o tema.

Participants of the 21st June International Day of Yoga rehearsing at Rajpath, during dress rehearsal





O conhecimento da Yoga é eterno. Essa antiga sabedoria ultrapassou o impacto das mudanças através dos tempos e é tão relevante hoje como há 5000 anos atrás.

A Yoga continua a beneficiar a humanidade como um farol que guia a uma vida mais saudável e feliz. A universalidade e relevância da Yoga são inquestionáveis e transcende as barreiras de nacionalidade, cultura e religião. 

Alegria na Grande Comemoração do Dia Internacional da Yoga, observando que a Confederação Portuguesa de Yoga (CONPORYO) já comemora a data desde 2001, como o Dia Mundial da Yoga.



Esta prática milenar se orienta por princípios humanistas, pela promoção de Paz e prevenção de conflitos, pelo diálogo intercultural, pela promoção da diversidade cultural e pela justiça, fraternidade e respeito pela dignidade da pessoa humana.

A Yoga induz os seus praticante a terem um estilo de vida saudável e atua na promoção da paz e dos ideais de fraternidade e tolerância universais.


A preparação para a prática


1.   A hora ideal para a pratica da Yoga é ao amanhecer e ao entardecer.

2.   Pratique em ambiente com boa ventilação (ao ar livre, por exemplo).

3. A luz azul e relaxante, porem a prática à meia luz é também adequada.

4.   O uso de pouca roupa favorece a respiração cutânea e desimpede o corpo, deixando-o livre para os movimentos.

5. Use roupas folgadas e confortáveis, de cores leves e claras, nunca preto.

6. Evite material sintético, relógios e objetos de metal.           .

7. É aconselhável efetivar a prática com o estômago vazio.

8. Procure tomar banho até 15 minutos antes da pratica e nunca após.

9. Devem-se evitar bebidas alcoólicas, fumo e estimulantes em geral.

10. O iniciante, mesmo quando entusiasmado com a prática, deve evitar excessos. Práticas de uma a duas horas por dia são suficientes.

11. Pratique diariamente, sempre à mesma hora.

12. Seja regular em suas práticas!

Meu desejo, nosso desejo: muita alegria e paz no coração de cada um de vocês!!!




Finalizando ...

Antiga oração védica e yogue

Om
Saha na vavatu
Saha nau (ô) bhunaktu
Saha viryam
Karava vahai (rrêêê)
Têjasvina vadhi tamastu ma
Vid visha vahai (rrêêê)
Om
Shanti, shanti, shanti (rriii).

Om
Que o criador nos proteja!
Que tenhamos muita saúde!
Que juntos possamos trabalhar e unir as forças para o bem da humanidade!
Que o nosso aprendizado seja repleto de sabedoria!
Que possamos sempre nos compreender uns aos outros!
Om.

Paz, paz, paz!